Ainda que esse tipo de equipamento seja usado para entretenimento alheio e em competições de velocidade, a verdade é que os drones são uma das armas mais temíveis de guerra na atualidade. Esses veículos aéreos não tripulados já participaram de inúmeras incursões militares na última década e se tornaram símbolo de missões sigilosas dos EUA no Oriente Médio. A importância deles é tão grande para os norte-americanos que a DARPA resolveu criar um aparelho que coleta esses “brinquedinhos” em pleno ar – e na mais completa segurança.
Não se trata de algum tipo de capricho do pessoal da agência de defesa do país do Donald Trump, mas sim de uma necessidade de controle e armazenamento dos drones em operações feitas em regiões mais longínquas. Isso porque, embora esses aparelhos ganhem cada vez mais funções – desde servir como centros de distribuição de internet a se agrupar como um enxame de abelhas –, pousá-los de forma remota é algo que tem se revelado um desafio bastante complicado.
Conceito do modelo final do SideArm
Assim, para evitar que alguns milhares de dólares desapareçam em um pouso forçado em território inimigo ou em um mergulho não planejado em alto-mar, a DARPA contratou a Aurora Flight Sciences para que eles desenvolvessem um mecanismo capaz de capturar os veículos com uma boa taxa de sucesso e ocupando o mínimo de espaço. O resultado? O projeto conhecido como SideArm: um sistema baseado na mesma tecnologia que ajuda os caças da força aérea dos EUA a pousar em porta-aviões.
Como é possível conferir no vídeo de demonstração abaixo, a ideia do equipamento é “laçar” o estabilizador vertical da cauda do drone para ajudar na sua desaceleração. Ao mesmo tempo, a ação faz com que o veículo seja direcionado com precisão para uma espécie de garra com rede posicionada alguns metros adiante. Essa “encaçapada” breca completamente a trajetória do dispositivo e o recolhe para o caminhão, o navio, o avião ou o helicóptero em que o SideArm estiver instalado.
Nesse clipe, a agência exibe ainda algumas animações que mostram como uma possível versão final do projeto deve ficar e como ele pode ser montado em uma infinidade de veículos militares. No final de tudo, não deixa de ser interessante ver que uma solução inspirada em técnicas relativamente antigas pode ser a resposta para um problema tão atual e tecnológico.
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