Quando algo começa a incomodar, contra medidas também começam a aparecer. Este é o caso dos drones, principalmente nos EUA: além de civis reclamarem constantemente na internet, órgãos militares também estão mexendo para conter avanços de drones "espiões".
Nesta semana, durante a exposição Navy League Sea Air Space, nos Estados Unidos, o foco de duas empresas foi exatamente a "derrubada de drones". Ambas as companhias apresentaram armas com técnicas de interferência justamente para impedir o voo de drones.
DroneDefender
Uma das armas mostradas tem a aparência de um rifle. Chamada de DroneDefender e desenvolvida pela Battelle, ela possui dois canos que emitem feixes de radiofrequência. Dessa maneira, ela obstrui sinais de comando e controle, além de atrapalhar os sinais GPS e GLONASS do alvo.
Contudo, a distância não é um ponto positivo: o rifle só funciona dentro de um raio de 400 metros de distância do drone. Ele pesa 7 quilos e ainda tem autonomia de 5 horas, de acordo com o ArsTechnica. Para acertar o alvo, o usuário ainda depende de uma mira telescópica.
DroneBuster
Pistola
Já a Flex Force, outra empresa no evento, mostrou a pistola Dronebuster. Desenvolvida para o mesmo fim que a DroneDefender, ela ganha no quesito praticidade — isso por causa do tamanho, sendo mais fácil carregar a arma para onde for necessário.
A tecnologia empregada também é a mesma do rifle, com a diferença de que a pistola também consegue analisar os sinais enquanto mira para um drone — assim é possível saber o tipo de controle e streaming realizado pelo alvo.
Enquanto essas armas vão sendo desenvolvidas, o uso delas é ilegal nos EUA. Isso porque a Comissão Federal de Comunicações (FCC) do país não liberou para venda os itens que ainda não se adequaram às leis locais. Porém, sabemos que é tudo é uma questão de tempo, já que a presença de drones nos céus vai se tornar cada vez mais comum, e isso pode levantar perigo em termos de segurança e privacidade.
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