Vale notar que o projeto não foi originado dentro da Toyota, mas sim em uma startup japonesa chamada Cartivator, que recebeu apoio financeiro e tecnológico da montadora. Ao todo, a empresa investiu 40 milhões de ienes (pouco mais de US$ 1,1 bilhão) no carro e ofereceu toda a expertise dos seus engenheiros para refinar ainda mais o equipamento. Com essa “mãozinha”, a ideia é que o veículo esteja pronto até o ano que vem e seja comercializado oficialmente em 2020.

Inovação e... burocracia

Embora pareça ser um conceito futurista, a ideia de carros voadores existe há tempos no imaginário popular, e diversas companhias brincam com o conceito desde o início da década. Com uma série de projetos da categoria sendo desenvolvidos em paralelo, a inovação só costuma esbarrar em uma barreira bastante complicada: a burocracia na certificação dessas aeronaves.
Com muitas das empresas mirando o gigantesco mercado norte-americano, itens como licenciamento dos veículos, adequação às leis de controle aéreo e treinamento de pilotos precisam ser resolvidos antes do sinal verde para o setor. Isso, porém, não parece assustar a Toyota, que deve começar seu trabalho em terras japonesas e investir cerca de 1 trilhão de ienes (R$ 30,4 bilhões) para que o sonho do carro voador deixe de ser apenas um sonho.
Modelo em escala do veículo aéreo