terça-feira, 5 de junho de 2018

Rússia se livra de cães de rua antes da Copa

Autoridades aceleram a "limpeza" e entram em confronto com ativistas dos direitos dos animais.




Uma guerra opõe ativistas de direitos dos animais e autoridades da Rússia às vésperas da Copa do Mundo de 2018. No centro dela está a "limpeza" das ruas das grandes cidades dos vira-latas.

O problema dos cães sem dono já existe há muito tempo, mas ganhou uma nova dimensão com a chegada do grande evento esportivo.
A Rússia quer causar uma boa impressão nos turistas estrangeiros, o que inclui também retirar os cães sem dono das ruas. Especialistas calculam que há de 400 mil a até 2 milhões vagando pelo país.
Ativistas de proteção dos animais alertam para editais cada vez mais frequentes nos sites de autoridades russas, às vésperas da Copa do Mundo. Neles, diz-se que animais abandonados não devem mais apenas ser "recolhidos, esterilizados e abrigados", mas também "recolhidos, transportados e eliminados".
A ativista Helena Ivanova-Werchovskaya afirma que as autoridades prometeram construir abrigos temporários nas cidades da Copa. "Os cachorros seriam recolhidos, esterilizados, abrigados e, depois da Copa do Mundo, de novos soltos. Isso era o que se dizia há dois, três meses."
Mas apenas Moscou, São Petersburgo e Níjni Novgorod - três das onze cidades onde a Copa será disputada - têm abrigos para animais de rua. Kaliningrado está construindo um. E em nenhuma delas as condições são ideais. "Onze cidades russas estão sendo inundadas com o sangue de animais sem dono", afirma o grupo de ativistas BloodyFifa2018.
Segundo Ivanova-Werchovskaya, o problema exista há décadas e não pode ser resolvido em tão pouco tempo. Ela trabalha para a Câmara Pública de Moscou, onde coordena um grupo de vigilância dos cães abandonados. A Câmara Pública, recentemente criada pelo presidente Vladimir Putin, é um órgão consultivo do Parlamento que assessora o trabalho das duas câmaras parlamentares.
Superlotação em abrigos
Um projeto para esterilizar e vacinar os cães de Moscou, sem retirá-los das ruas, foi encerrado em 2008. Desde então, os animais apenas são recolhidos para os 13 abrigos da cidade. "Uma vez por ano, as autoridades fazem uma licitação para o recolhimento de animais. O pagamento depende do número de cachorros recolhidos. Quanto mais animais, mais dinheiro", critica Ivanova-Werchovskaya.
"Os animais são registrados nos abrigos, mas o número de vagas é limitado. Todos os abrigos estão superlotados", afirma Ivanova-Werchovskaya. Segundo ela, ninguém controla a lotação dos abrigos.
Este ano estão previstos 900 milhões de rublos para o recolhimento e abrigo de cachorros de rua na Rússia. No ano passado foram gastos 670 milhões. Apesar de os recursos disponíveis serem maiores, a situação nos abrigos superlotados piora a cada ano. A maioria das unidades da capital não tem nem mesmo água corrente.
"Os animais recebem a água que é levada para lá. Muitas vezes não há água. As gaiolas são velhas construções de madeira e precisam ser constantemente reparadas. Só há dinheiro para pequenos consertos, mas isso não basta", afirma Ivanova-Werchovskaya.
Matança indiscriminada
Ativistas alertam contra o encerramento do programa para esterilizar e vacinar cães de rua também em outras cidades. O projeto já foi proibido pela Justiça russa em Rostov do Don, em 2016, com o argumento de que soltar os animais coloca em risco a segurança pública.
"Ou seja, pode-se recolher e abrigar os animais, só que não há mais lugar nos abrigos. Soltá-los de novo é proibido. Assim, com o uso dos mais variados pretextos, os animais acabam sendo mortos", afirma Ivanova-Werchovskaya. Para que tudo ocorra dentro da lei, raiva ou elevada agressividade são diagnosticadas - sem qualquer verificação.
Além dos editais públicos, as cidades também fecham contratos diretos com empresas para a captura de um determinado número de animais. Mas apenas uma quantidade ínfima deles vai parar num abrigo - estima-se que apenas um a cada dez. Nos demais são constatadas doenças, e eles são mortos.
"Nas proximidades de Moscou havia um caso escandaloso no qual - para economizar dinheiro com soníferos - os cães eram queimados vivos", diz a ativista Viktoria Pavlenko. Segundo ela, a maioria das empresas que vencem os editais não tem qualquer escrúpulo na hora de lidar com os animais. "Na maioria das vezes, os cães são mortos já na captura ou são sedados ainda durante o transporte", critica.
Nova lei para o tratamento
Os ativistas lutam por uma lei geral para o correto tratamento dos animais, que permita o recolhimento, esterilização e soltura de cães sem dono. Um projeto de lei nesse sentido já foi aprovado em primeira análise. Mas a segunda e a terceira análise são constantemente adiadas.
Quem ganha com isso são as empresas que se ocupam do recolhimento de animais, mas também autoridades locais. "A matança de animais sem dono é um negócio extremamente corrupto, muito caro e ineficiente", diz Ivanova-Werchovskaya. Também empresas farmacêuticas, que fabricam e vendem soníferos, ganham com isso.
No fim de 2017, ativistas fizeram uma greve de fome nas proximidades do Parlamento russo. Eles exigiam a aprovação do projeto de lei para o tratamento correto de animais. Outros ativistas organizaram vigílias em Moscou. Também em outras cidades russas houve manifestações. Mas não houve qualquer reação das autoridades.

domingo, 11 de fevereiro de 2018

“Parece mentira, mas é verdade” Jovem morre sufocado na vagina de sua namorada.


O caso ocorreu em Carrazeda de Ansiães, Bragança, em Portugal. 

O jovem apicultor, António Tordo, foi a casa da namorada, Jacinta Sultão, depois do trabalho e fez uma surpresa com uma caixa de chocolate e uma garrafa de vinho, a namorada que segundo informações, é ninfomaníaca, agarrou o namorado e começou a beijá-lo intensivamente e tirar suas calças. 

Até então tudo bem, o problema foi quando António decidiu ‘meter a boca no trombone’.

No ponto alto do clímax, Jacinta prendeu a cabeça do namorado contra a sua vulva para que ele não parasse, e depois de minutos nessa situação, ele ficou sem ar e morreu.

Ela chamou a ambulância, e a autoridades foram acionadas para detê-la, onde vai responder pelo crime diante da lei. 
Suas palavras à imprensa foram:

“Eu estou em choque, não sei mesmo o que dizer.

A verdade é que ele era o verdadeiro Cristiano Ronaldo dos minetes. 

Parecia que tinha uma medusa na língua, tal era a forma que me deixava o clitóris a palpitar.

Foi por isso que me descontrolei. 

Espero que ele descanse em paz, nunca vou esquecer de tudo o que ele me proporcinou e mereço a pena.”

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

iPhone X é anunciado; modelo elimina botão 'home' e traz display sem bordas e com reconhecimento facial


A Apple acaba de anunciar em seu evento realizado hoje (12) em Cupertino, EUA, seu mais novo e poderoso smartphone, o iPhone X (leia "iPhone 10"). O dispositivo é uma edição comemorativa para o décimo aniversário da linha iPhone, que começou sua história em 2007, com Steve Jobs no palco. Como o cofundador da Apple não está mais entre nós, o palco de hoje foi nomeado em sua homenagem: Steve Jobs Theater.
O maior destaque do iPhone X é certamente o seu novo design. Desde 2014, a Maçã não lança um iPhone com mudanças significativas na aparência, mas o modelo de 2017 chega para acabar com esse jejum. O dispositivo tem um corpo praticamente todo construído em vidro, mas ainda conserva uma moldura metálica. Fora isso, a face frontal do celular é quase toda ocupada pelo display OLED de 5,8'' (2436x1125 e 458 ppi), cantos arredondados e um corte peculiar na parte de cima para abrigar a câmera frontal e alguns sensores.

Fim do botão home

Esse celular também é o primeiro iPhone a não contar com um botão home físico/capacitivo. Isso porque o display cresceu e eliminou quase que completamente as bordas superior e inferior. Em vez do Touch ID, agora temos o Face ID para garantir a segurança dos usuários. A Apple não revela, mas parece que a empresa — assim como a Samsung — não conseguiu embutir o sensor de digitais diretamente na tela como era supostamente planejado.
Fora isso, a Apple teve que personalizar o iOS 11 especialmente para esse dispositivo. Para voltar para a tela inicial do aparelho, por exemplo, é necessário fazer um gesto no display de baixo para cima. Para fazer multitarefa, você para o movimento no meio do caminho.

Mas o que realmente mudou aqui foi o sistema de identificação biométrica. Em vez do Touch ID, agora temos o Face ID. Ele identifica detalhes do rosto do usuário, com uma série de sensores, o que inclui a câmera frontal e uma câmera infravermelha para profundidade.
Segundo a Apple, não é possível enganar o sistema usando fotos ou mesmo máscaras criadas com as melhores tecnologias usadas em Hollywood. O sistema ainda usa aprendizado de máquina para que, com o tempo, o Face ID se adapte às mudanças no seu rosto. Ou seja, não importa o estilo de cabelo, barba ou óculos que você tenha, não será necessário recadastrar a biometria. Essa novidade também é utilizada para o Apple Pay.
Esse conjunto de sensores para rastreamento facial também pode ser usado para outras aplicações. Por exemplo, foram demonstradas novas máscaras para o Snapchat, mas os Animojis para o Apple Messages são mais interessantes.
O X é  um dos primeiros iPhones a contar com carregamento sem fio. Acredita-se que foi por isso que a fabricante resolveu voltar para o vidro na tampa traseira, uma vez que os padrões mais tradicionais de carregamento wireless não funcionam através de ligas metálicas.

Câmeras

O celular da Apple ainda conta com vários recursos inéditos de câmera bem promissores, mas só poderemos dizer se o novo celular tem poder para competir com Galaxy Note 8 e Google Pixel quando as primeiras amostras de captura de imagem começarem a aparecer na web.
De qualquer maneira, o smartphone conta com um sistema duplo de câmeras, cada um com 12 MP (f/1.8 + f/2.4) e ambas com estabilização óptica, a exemplo do que vimos no Galaxy Note 8. No novo iPhone, entretanto, elas são usadas para coisas diferentes. Há várias opções de efeitos de iluminação, e eles podem ser aplicados em tempo real, enquanto você enquadra as imagens. A Apple compara esses recursos com condições de iluminação profissionais.

Especificações reveladas

Como de costume, a Apple não revelou detalhes mais técnicos acerca da memória RAM, mas espera-se que o novo celular tenha 3 GB. O processador, o Apple A11 Bionic, é o primeiro em sua categoria, segundo a fabricante e deve contar um desempenho muito bom, provavelmente à frente dos concorrentes. Ele possui dois núcleos de alto desempenho, quatro desenvolvidos para economizar energia e a primeira GPU desenvolvida 100% pela própria Apple.

Haverá duas opções de armazenamento: 64 GB e 256 GB. Aquela opção de 512 GB especulada antes do lançamento não se confirmou. É bom mencionar também o Bluetooth 5.0, que apareceu no mercado inicialmente no Galaxy S8 e permite conectar mais de um dispositivo ao mesmo tempo.
Conforme o celular chega às mãos da imprensa e dos primieiros compradores, teremos mais detalhes acerca do dispositivo.

Disponibilidade

Inicialmente, a Apple terá apenas três cores para esse modelo no mercado: preto, prata e dourado. O preço do modelo desbloqueado mais básico nos EUA é US$ 999 (~ R$ 3,1 mil na conversão direta sem impostos), e o mais caro sairá por US$ 1.149 (~ R$ 3,6 mil) . Por lá, a pré-venda se inicia em 27 de outubro, e as vendas de fato ficam para 3 de novembro. Infelizmente, ainda não temos informações sobre a chegada desse produto ao Brasil. Seja como for, a Maçã deve trazê-lo para cá antes das vendas de Natal.

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